DENOMINAÇÃO |
Ponto de Cruz |
identificado |
46 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Arapiranga |
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DESCRIÇÃO |
O trabalho em ponto de Cruz é uma das atividades de destaque na comunidade de Arapiranga. Maria Helena Xavier Novais é artesã desde muito jovem. Além do ponto de cruz também se destaca o vagonite, crochê e macramé. |
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REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Maria Helena Novais |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Bordado – Ponto de Cruz |
identificado |
47 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
D. Neide lembra que há uns 15 anos atrás o ponto de cruz era muito difícil de fazer porque os tecidos utilizados tinham uns fios finos o que dificultava a contagem dos pontos .Os tecidos da época eram popeline, tergal pano de saco e bramante. Era um trabalho muito procurado, mas poucas pessoas se propunham a confeccioná-lo. Atualmente tecidos mais sofisticados, práticos, próprios para o ponto como o linho e o etamine que já vem com os pontos contados. Antigamente, segundo D. Neide, quando a menina ia ficando mocinha, a mãe começava a ensinar a bordar para fazer o seu próprio enxoval e, naquela época, era bordado os panos de semana, (panos de prato) bordava também cortinas para as portas da cozinha, quartos que serviam de enfeite (chamava-se pano de porta). |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Neide Dias Moreira |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Bordado – Rechiliê |
identificado |
48 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
O bordado Richiliê atualmente esta sendo resgatado. D. Eurides faz o bordado em suas horas de folga ( quando chega da roça e na época da seca que o trabalho da lavoura diminui) . Recebeu as primeiras noções com sua tia, e, desde os 18 anos, trabalha com esse bordado. Primeiro fazia tudo manualmente, depois passou a usar a máquina. O bordado aberto ou Richiliê era muito utilizado em colchas, principalmente, do enxoval do casamento. Uma colcha que era usada na cama da noiva, uma toalha de mesa que cobria a mesa do cartório no dia do casamento e uma toalha do batizado que já acompanhava o enxoval para uso no batismo dos futuros filhos |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Eurides Miranda Moreira Vieira |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Bordado – Ponto Cheio e Matiz |
identificado |
49 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
D. Iraildes fazia o bordado de ponto cheio e o matiz. O ponto cheio era mais utilizado em toalhas de banho, pois, antigamente, essas toalhas eram feitas com pano de algodão (bramante e pano de saco). O ponto cheio e matiz também eram vistos em toalhas de mesa, colchas e roupas de recém-nascidos. D. Iraildes relata que o oficio de bordadeira lhe foi muito útil, era uma garantia a mais de dinheiro para o sustento da casa. Por ser um trabalho personalizado era muito procurada para fazer enxoval de casamento, não só por pessoas da comunidade como já atendeu pessoas de fora. Hoje os bordados, segundo ela, estão esquecidos |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Iraildes Dias Moreira Silva |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Bordado – Ponto Rococó |
identificado |
50 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
O ponto Rococó era muito utilizado para enfeitar as camisas de recém- nascidos, mantas, lençóis e roupas de crianças. O enxoval de recém-nascidos, que não era trabalhado com este ponto, era considerado incompleto, pois, tradicionalmente, o rococó valorizava a peça. Feitas mais pelas famílias ricas porque era um bordado caro. Atualmente está voltando a ser valorizado.Para dar um acabamento mais fino arrematam as peças com bainha aberta. |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Sebastiana Leiva Abreu de Souza |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Bordados |
identificado |
51 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Marcolino Moura |
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DESCRIÇÃO |
Delnita Aparecida lembra que, quando criança, na escola a sua professora ao invés de ensinar a lição dava para ela um pedaço de pano para bordar. E assim, desde criança tomou gosto pelo oficio . Hoje, com 79 anos, ainda borda muito. Faz os seguintes pontos; cheio,,matriz,,cruz,,aberto,,turco e cordão de ouro. Seu trabalho é muito valorizado pela comunidade. |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Bordados |
identificado |
52 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Desde os 9 anos |
LUGAR |
Marcolino Moura |
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DESCRIÇÃO |
D. Zildete, hoje com 54 anos, trabalha desde criança com artesanato sem que ninguém a tivesse ensinado. A variedade de seus trabalhos é grande. Fia no fuso e na roda para fazer roupas e cobertas, crivo rústico, franja de parede, Sol sereno (usa uma tábua com pregos para este trabalho), peças em fuxico, boneca de crochê, boneca de pano e os mais variados bordados. |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Zildete Teixeira Novais |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Renda de Parede |
identificado |
53 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
1935 |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
Há muitos anos atrás surgiu um artesanato que passou de geração em geração. Esse recebeu o nome de Renda de Parede. Dona Idalina relata que ainda hoje existem pessoas que sabem fazer essa “franja de parede como muitos chamam”. È um trabalho feito com linha fiada no fuso ou linha comum. Dona Idalina está disposta a ensinar, caso alguém se interesse em aprender. Ela possui algumas peças feitas por sua falecida mãe, a mais ou menos 100(cem) anos, que ainda guarda com muito cuidado. Naquela época faziam muito para compor o enxoval de casamento, com o passar dos anos foram esquecendo o costume. D. Idalina afirma que não passou para as suas filhas, mais se quiserem aprender ainda há tempo, e diz valer a pena aprender porque é realmente muito bonito. |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Idalina Martins Moreira |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Renda de Bilro |
identificado |
54 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
|
LUGAR |
Arapiranga |
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DESCRIÇÃO |
D. Angélica, atualmente com 94 anos de idade, lúcida e ainda com agilidade nas mãos, continua produzindo renda de bilro.Na comunidade, muitos admiram, mas é uma tradição que vem se perdendo ao longo dos anos. A almofada que D. Angélica utiliza para fazer a renda tem enchimento de palha bem seca, bem fofa, para facilitar os furos do alfinete. Os bilros são do coco da palmeira licuri, ou dos frutos da nogueira. A renda foi muito utilizada para adornos de camisa e anáguas. Atualmente, toalhas de bandejas, caminhos de mesa e enxoval de recém nascido. |
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REGISTROS |
Alcidinéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
D. Angélica |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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