DENOMINAÇÃO |
Crivo rústico |
identificado |
29 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Barra e Bananal |
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DESCRIÇÃO |
A maioria das mulheres de Barra e Bananal trabalham na lavoura e tem no crivo rústico a oportunidade de melhoria de renda . Jovina, residente na Barra, trabalha com um grupo de 5 pessoas. Tem interesse no desenvolvimento de sua comunidade. Com o crivo rústico ela, além de ajudar no sustento da família, compra material e também já pode fazer outros cursos de artesanato. O tecido utilizado é tipo pano de saco (alvejado ou não), e também já encontram de outras cores mais utilizadas em peças de vestuário. Ainda utilizam também de um processo mais antigo com o saco de açúcar (conhecido como pano de chão):abre o saco retira as auréolas e inicia o processo de desfiamento. Todo os fios retirados são aproveitados para fazer “os pés de galinha” e as flores Barra e Bananal são comunidades remanescentes de Quilombos, o que tem atraído visitas turistas e pesquisadores. As artesãs procuram sempre deixar algumas peças prontas para vender nessas ocasiões como: pano de prato, caminho de mesa, toalha de bandeja, jogo americano. As peças maiores a exemplo de toalhas de mesa (tipo banquete) e colchas geralmente são produzidas sob encomendas |
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REGISTROS |
Carmo Joaquim da Silva |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Nilza de Jesus Silva,Jovina Isidro da Silva,D. Zelita, D. Tereza,Evani Vicença do Nascimento |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Carpintaria |
identificado |
30 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
O Srº Inácio Tibério de Oliveira, nascido no povoado de Umbuzeiro dos Santos, lavrador que desde os sete anos de idade se interessou pela modelagem da madeira, e, aos vinte anos iniciou a atividade de carpinteiro na confecção de carros-de boi e carretão, que são utilizados na lida da lavoura. Neste oficio, ele participa de todas as etapas: retira do morro a madeira e transporta por carretões fabricado por ele mesmo, serra a madeira manualmente, logo após faz o parelhamento pele plaina (instrumento que nivela a madeira) em seguida fura com ferros feitos por ferreiro da comunidade (os ferros industrializados não agüentam a pressão da madeira que no caso é a “Brauna”, arvore existente na vegetação da caatinga. Depois de produzidas as peças: meião, cambota, mesa, rodas e eixo, elas são reunidas e encaixadas para a formação dos carros de boi e dos carretões. A construção de um objeto desses leva em média trinta dias. |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Isaias Tibério de Oliveira |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
31 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
O Srº Dácio Dias tem como oficio ferreiro. Seu pai fazia pente de chifre, mas ele não quis dar continuidade a esse trabalho. Mexendo em máquinas de costura, e com o aumento da demanda, sentiu a necessidade de comprar peças que facilitassem o trabalho. Primeiro comprou uma bigorna e em seguida vieram outras como: folim de couro (para soprar o fogo para esquentar o ferro), lima e uma bomba manual (ferro em forma de roda onde havia um mastro cortando o centro da roda) e uma cruzeta que possuía em suas pontas uma correia servindo para enrolar o mastro, e furava-se o ferro. Também tem uma peça chamada torno que serve para prender o ferro pa limar, furar, cortar e no processo do corte utiliza uma serra de ferro manual. Soldava o ferro diretamente no fogo deixando em média de 2 a 5 minutos, dependendo da espessura do material. Seu filho, através da observação, aprendeu algumas técnicas que até então não foi esquecida. As pessoas da comunidade o procuram para consertos e reparos em peças de engenho, panelas, carros, motocicletas. |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Dácio Dias Moreira |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
32 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
O Srº Pulica aprendeu o oficio de ferreiro com seu pai na casa onde mora ate hoje, quando tinha 20 anos de idade. Atualmente está com 76 anos. Suas peças em ferro são para uso em animais, e faz também peças de ferro para seus amigos que trabalham com madeira. |
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REGISTROS |
Luciana Maria de Souza Ramos |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Policárpio José Pereira ( Srº Pulica) |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
33 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Arapiranga |
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DESCRIÇÃO |
Eunápio, conhecido como Sr. Napim, é uma pessoa de muitas amizades na região. Nasceu em Abaíra e muito pequeno mudou-se para Arapiranga com sua família. Seu pai era tropeiro, além de ferreiro de quem herdou o oficio. Como ferreiro fabrica artesanalmente suas peças. Sua tenda é instalada no fundo do quintal. Produz ferraduras, formigas para boi, distorcedores, alavancas, espetos, dentre outras peças. |
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REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Eunápio Novais |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
34 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
|
LUGAR |
|
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DESCRIÇÃO |
Té de Donata é filho de João Antonio Neves, ferreiro, nascido em 1908 e falecido em 1966. A sua Tenda era na rua Marcolino Moura (casa de Maria de Arlindo). Té de Donata trabalhava com o pai na fabricação de esporas, bridas, arreios, estribo, e ferramentas como: alavanca, machado que eram fabricadas e também feito a reconstituição de ferramentas velhas e ou quebradas. A sua Tenda era formada com uma bigorna, dois tornos, tesoura, tenaz. Comprava olho de enxada para derreter porque não encontrava por perto barras de ferro para comprar, e fazia solda vermelha. Té de Donata trabalhou no DNOCS, iniciou os trabalhos em sua própria Tenda em 1979. Na Tenda tem fole de couro encaixado no fogão a lenha. Compra barras de ferro, e com o compasso faz as medidas. Lembra que os dois ferros devem estar na mesma temperatura no momento da solda. Ele também reconstitui ferramentas como machados, facões, enxadas , etc. As peças de maior procura são as formigas (para nariz de boi), o distorcedor (para não embaraçar a corda) e ferraduras. Hoje o esmeril substitui as ferramentas artesanais, mais ainda faz uso da lima e talhadeira. Na Tenda de Té, encontra-se a maior bigorna da cidade, que pesa 120 kilos. No momento da entrevista pessoas o procuraram para conserto de machados |
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REGISTROS |
Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Osvaldo Cordeiro Neves (Té de Donata) |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
35 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
|
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
Srº Custodio trabalhava com o ferreiro Coriolano Ramos Dantas (Nezim), e lembra que o oficio era muito valorizado, porque o que produziam era para muitos indispensáveis para o dia a dia do trabalho e locomoção através de animais. Ouviu de Nezim a seguinte frase: “O que um ferreiro e artesão ganhava em uma semana um Juiz de Direito ganhava em um mês. |
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REGISTROS |
Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Custodio Barbosa Filho |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
36 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Arapiranga |
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DESCRIÇÃO |
O entrevistado, hoje com 80 anos, ainda pratica esta atividade de ferreiro que herdou do pai Sr º Hermínio Ferreira fazendo ferraduras, distorcedor, formiga para animais. Eunápio, além de fazer as ferraduras, ele mesmo ferra os cavalos. Possui até hoje a “tenda” com todas as ferramentas e também faz lavanca e algum concerto. Trabalhou no Garimpo da “mesa” no Rio da Água Suja. Seus companheiros eram : Celso, Duzim(Augusto Paixão), Dozim irmão de D. Doninha. Lembra que no garimpo quase não tinha confusão “éramos muito unido”,ouro encontrado era pouco, dava apenas para pagar as despesas e o chefe do garimpo era o seu próprio pai – Hermínio Ferreira. Depois de casado largou o garimpo e foi trabalhar na roça . Negociava com animais em Abaira, Piatã e Ouro Verde. Até hoje tem fama de conhecer a boa pisada de animais Obs: O Profº Novais possui fita de vídeo que mostra o trabalho de ferreiro. |
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REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais Fita de vídeo do Profº Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Eunápio Novais |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Ferreiro |
identificado |
37 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
Polica é filho do ferreiro Ismael José Pereira , nascido em 1889 e falecido em 1960. Herdou do pai o oficio e desde os 20 anos de idade, faz alavanca, brida, ferro para marcar animais, utilizando ferramentas artesanais. A casa de Polica fica situada na rua Floriano Peixoto, conhecida como Gambá. Reside nesta casa desde 1965. Diz que muitas pessoas valorizam os seus trabalhos, mas com a tecnologia avançada diminuiu muito a produção. |
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REGISTROS |
Luciana Maria de Souza Ramos Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Policarpo José Pereira (Polica) |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Artefatos de Couro |
identificado |
38 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
|
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
O Srº Aureliano aprendeu fazer sela e estribo com o Srº Jorge Pinto. Trabalhou 24 anos com ele, trabalhava nos fundos da casa do Srº Jorge Pinto. Quando saiu de lá, só produziu em sua casa umas dez peças. Parou por falta de capital. Usava couro, sola, cola prânio (planta), couro cru, cromo, borracha, prego, linha de verniz, argola, e fivela. Guarda em casa algumas peças de lembrança |
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REGISTROS |
Luciana Maria dec Souza Ramos |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Aureliano José de Souza |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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