DENOMINAÇÃO |
Benzedeira |
identificado |
18 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
D. Ana nasceu em 30 de outubro de 1921, morava no pé do morro, abaixo da capelinha –viu sua construção. Sempre benzia pessoas da família, começou a benzer “o público” aos 75 anos de idade. Utiliza para o benzimento os ramos verdes. Benze de quebranto, para aliviar dores, sorte, etc...,rezando o credo e a Ave-Maria. Diz que no momento do benzimento não é bom outra pessoa ficar perto porque as influencias passam de uma para outra D. Ana lembra que em uma ocasião na sua casa tinha muitas pessoas para serem benzidas. Começou uma tempestade e muitos ficaram assustados , então fez a seguinte oração: Virgem da Conceição, valei-me Virgem da Conceição, socorrei-me Voz disseste pela vossa sagrada boca Quem pelo vosso santíssimo nome chamar 150 vezes é de ser valido Assim logo acabou a tempestade. |
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REGISTROS |
Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Ana Cândida da Silva |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Benzedeira |
identificado |
19 |
||||||
sim |
não |
||||||||
TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Baraúnas |
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DESCRIÇÃO |
D. Edelzuita tem 66 anos de idade, acredita que o dom de benzer é uma missão. Benze em qualquer dia da semana, menos no período noturno. Para benzer de olhado e isipela usa ramo verde, desmentidura, pedaço de pau. D. Edelzuita recebe a cabocla Maria da Conceição e o caboclo Zé Pedro.
Participou dos trabalhos no Terreiro de Jolinda Silva Santos, conhecida como Nana (falecida), Os rituais no Terreiro de Nana aconteciam todas as quintas- feiras, e ela foi iniciada (batizada) por Antonio Sabino de Marcolino Moura.
Edelzuita é participante do Reisado da Várzea |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Edelzuita Maria de Jesus |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Reza de Tirar Mal |
Olhado |
identificado |
20 |
||||||
sim |
não |
|||||||||
TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
|||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO |
MEMÓRIA |
RUÍNA |
|
||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
D. Argentina diz que aprendeu a reza de tirar mal olhado, por volta de seus 15 anos, atualmente está com 76. Aprendeu com sua mãe D. Alvina Castorina de Oliveira, que na época era muito procurada, principalmente quando adoecia uma criança os “primeiros socorros” era levar na casa da benzedeira. Mesmo quando procuravam outros recursos como médicos ou farmacêuticos, acreditavam que sem a reza não havia melhora. D. Argentina reza utilizando as seguintes palavras: Deus quem te fez, Deus quem te formou; Tira esse encanto, de quem te encantou; Com dois te botaram, com dois eu te tiro; Com o poder de Deus e da Virgem Maria. (repete três vezes) Depois oferece um Pai Nosso a Nossa Senhora do Livramento. A reza é feita com nove galhos de arruda ou de tomate. Ainda hoje, D. Argentina é procurada pela comunidade para rezar principalmente crianças. |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Argentina Silva Azevedo |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Reza para Desengasgar Animal |
identificado |
21 |
||||||
sim |
não |
||||||||
TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano Todo |
LUGAR |
Boa Vista - Umbuzeiro dos Santos |
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DESCRIÇÃO |
Segundo S. Ananias a reza para desengasgar animal é uma tradição passada pelos mais velhos, e é de grande valor para o povo da região, principalmente para quem tem fé. O Srº. Ananias reza com as seguintes palavras: Homem bom, mulher má; Esteira rota (rasgada) pra São Braz deitar; Desengasga esse vivente (o nome do animal) ou pra dentro ou pra fora. Reza um Pai Nosso e uma Ave Maria e oferece a São Braz A reza deve ser repetida três vezes. |
||||||||
REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis |
NO |
Cf. Anexo 2 |
||||||
CONTATOS |
Ananias Abreu |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Manipulação de Ervas Medicinais |
identificado |
22 |
||||||
sim |
não |
||||||||
TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano Todo |
LUGAR |
Barra do Brumado |
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DESCRIÇÃO |
D. Helita é grande conhecedora de ervas medicinais. As pessoas mais velhas da comunidade não utilizavam remédio de farmácia e médicos era difícil na região. |
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REGISTROS |
Carmo Joaquim da Silva |
NO |
Cf. Anexo 2 |
||||||
CONTATOS |
Helita Maria da Conceição Silva |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Manipulação de Ervas Medicinais/ Parteira |
identificado |
23 |
||||||
sim |
não |
||||||||
TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano Todo |
LUGAR |
Arapiranga |
|||||
DESCRIÇÃO |
D. Angélica é muito querida e respeitada na comunidade. Exerceu a atividade de parteira por muitos anos, a maioria dos que ela ajudou a nascer lhe chama de avó. É ainda muito procurada pelo seu conhecimento de ervas medicinais. Recomenda chás para diversos males. Presta assistência para os enfermos, e sabe reconhecer a pulsação quando a pessoa está na hora da morte, coloca a vela na mão do enfermo e reza o terço. |
||||||||
REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
||||||
CONTATOS |
Angélica Souza Medeiros |
NO |
Cf. Anexo 4 |
||||||
DENOMINAÇÃO |
Manipulação de Ervas Medicinais/Benzimento |
identificado |
24 |
||||||
sim |
não |
||||||||
TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano Todo |
LUGAR |
Arapiranga |
|||||
DESCRIÇÃO |
Nivaldo Preto manipula bem as ervas medicinais e benze de diversos males. È muito procurado pela comunidade por essa atividade e também, por ser artesão, trabalha com palha de licuri na fabricação de esteiras e chapéus |
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REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Anivaldo Antonio da Silva ( Nivaldo Preto) |
NO |
Cf. Anexo 4 |
||||||
DENOMINAÇÃO |
Parteira |
identificado |
25 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
1955 |
LUGAR |
Umbuzeiro dos Santos |
|||||
DESCRIÇÃO |
Dona Leonora descobriu seu dom, quando foi convidada pela parteira Sá Dona, que naquele momento sentia muita dor de cabeça, para ajudar num parto. Daí em diante D. Leonora continuou ajudando até que aprendeu as técnicas necessárias e passou a trabalhar sozinha. D. Leonora relata que fez muitos partos difíceis, e que hoje quando pára pra reavaliar toda a sua trajetória de vida, diz que não sabe como teve coragem de fazer tantos partos difíceis sozinha. Enfim, se sente vitoriosa. De modo geral, as parteiras foram de grande importância para as famílias dessa comunidade, na época em que não existia médico. |
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REGISTROS |
Lucemar da Silva Reis. |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Leonora da Silva Carvalho |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Parteira |
identificado |
26 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Sempre que requisitada |
LUGAR |
Marcolino Moura |
|||||
DESCRIÇÃO |
Edezia Alves Medeiros é uma parteira ainda muito procurada pela comunidade. Utiliza instrumentos simples como tesoura, cordão e álcool para desinfetar. |
||||||||
REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Parteira |
identificado |
27 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
|
LUGAR |
Arapiranga |
|||||
DESCRIÇÃO |
Carinhosamente chamada por todos de Vó Ana. Mulher de muita coragem enfrentou chuva e sol, muitas vezes em lombo de burro para fazer partos em Arapiranga e arredores. Ela diz ter perdido a conta do número de partos que fez. Conta que este dom surgiu naturalmente em sua vida. Com o nascimento de seus dois filhos, deu à luz sozinha e depois gritou uma vizinha para ajuda-la e vendo que esta não teria coragem de cortar o umbigo, ela mesmo teve que fazer isso. Vó Ana é ainda muito dinâmica, e muito querida pela comunidade. |
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REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Ana Rosa de Oliveira |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Parteiras |
identificado |
28 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
||||||||
CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
||||||||
OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
|
LUGAR |
Marcolino Moura |
|||||
DESCRIÇÃO |
Ana Francisca tem 85 anos de idade, diz já ter trabalhado muito como parteira. Conta que o transporte era difícil e não havia médico. Diz já ter perdido a conta de quantas crianças já aparou.
Eudite Freitas de Azevedo era a parteira mais procurada em Marcolino Moura, tinha também o oficio de benzedeira. |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Ana Francisca de Jesus e Valdete Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 4 |