Em Rio de Contas você encontra:

 

DENOMINAÇÃO

Alfaiates

identificado

122

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                    MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

Edmilson desde os 17 anos de idade trabalhava como alfaiate. O seu professor por 10 anos foi o Srº Ivan Valter Novais. Conheceu outros antigos alfaiates como: Fidelcino Guimarães (pai de Nondas) e Almiro Fernandes (pai de Lina).

As roupas não tinham zig-zag, era tudo chuleado a mão. Os tecidos mais usados eram o linho branco, tergal, naycron, casimira três coroas na cor azul marinho e preto.

Edmilson lembra que em época de formatura chegou a confeccionar 70 ternos em dois meses. As pessoas da zona rural também o procuravam. O oficio foi decaindo com a facilidade de encontrar peças prontas e também aluguel de roupas pára cerimônias.

Edmilson fala das etapas do trabalho:

1º.Fazia a ficha da pessoa com nome completo e as medidas da calça, cinta (cintura), pernas, entre pernas-divide a entre perna por duas.

2º.Paletó: medida das costas, frente, comprimento, mangas, tórax. Divide em quatro partes cinta do paletó em duas

3º. Riscar no papel com giz apropriado, cortar o tecido com o molde de papel em cima , sempre deixando nas bordas 1 cm. de cada lado

4º. Junta as peças e testa no freguês, antes do acabamento.

REGISTROS

Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Edmilson Dantas

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Baú de Madeira

identificado

123

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                              X        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

Srº Edmilson recorda dos Baús de Madeira forradas de couro confeccionado por João Chaves. Ele trabalhava onde era o Ponto de Encontro. O Baú era montado como uma caixa de madeira e forrado do lado de fora com sola de couro, onde cravava tachas formando desenhos e enfeites, na parte interna forrava com chita. Lembra que tinha compradores de toda região.

Outro que confeccionava Baú era o Srº João Ramos, que também era fogueteiro.

Segundo Edmilson, naquela época “antes de casar tinha que ter o par de alianças e o par de Baús”

REGISTROS

Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Edmilson Dantas

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Artesanato de Palha

identificado

124

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

X     VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Canabrava

 

DESCRIÇÃO

Faz vassouras em palha de licuri e esteiras. Há muitos anos exerce essa atividade

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Josias Dantas Barbosa

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Artesanato de Palha

identificado

125

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Baraúnas – Marcolino Moura

 

 

DESCRIÇÃO

D. Dozinha para fazer chapéu e esteira pega a palha no mato. Usa também o urucum para colorir a palha. “ Para dar a cor tem que cozinhar o urucum com um pouco de sabão e colocar a palha dentro toda amarrada para ficar tingida e bastante bonita”. Na esteira faz o “disbunho” e costura com caroá como linha  para a esteira e o chapéu

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Isabel Rosa de Santana (D. Dozinha)

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Artesanato- Flores

identificado

126

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

X     VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Marcolino Moura

 

DESCRIÇÃO

Maria do Carmo faz vários tipos de flores utilizando papel crepom e sacolas plásticas, taliscas de coqueiro e ferro. Usa cola de tapioca e limão para conservar a goma . Quando começou usava as pétalas naturais para fazer os moldes.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Maria do Carmo Ribeiro

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Engenho

identificado

127

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                X       MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Cafundó de Cima - Quina

 

DESCRIÇÃO

Srº José trabalhou em engenho de açúcar de 1930 a 1940, onde produziam também a rapadura. O engenho de açúcar acabou em 1970 , depois passaram a fabricar somente a cachaça.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

José Alves Coelho

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Engenho

identificado

128

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

X     VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Casa de Telha de Nossa Senhora

 

DESCRIÇÃO

Toe como é conhecido Antonio Moréia possui ainda em funcionamento nos fundos de sua residência um Engenho para a produção de cachaça, puxado por carros de boi.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Antonio Moreira Bomfim

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Engenho

identificado

129

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Lagoa/Marcolino Moura

DESCRIÇÃO

 

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Narciso santos

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Calçados

identificado

130

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                 X     MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

1958

LUGAR

Marcolino Moura

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

Nicinha como é conhecida, foi casada com Cícero que fazia sapatos femininos e masculinos que eram vendidos na comunidade e para pessoas de outras localidades que vinham a procura por ser considerado um dos melhores da região. Tinha as formas até o nº. 42. Comprava a sola b bruta em Canabrava na mão do Drº. Zé Vigilio, e às vezes de Vitória da Conquista comprava o cromo. Quando passou a existir a Cooperativa em Livramento e em Rio de Contas, passou a comprar das Cooperativas. Tinha como ajudante os filhos e D. Nicinha também ajudava. Produzia para as mulheres o famoso “Luis XV”.

Seu mestre foi Joaquim Ribeiro. Trabalhou até 1984, quando veio a falecer. Hoje D. Nicinha ainda conserva algum material de trabalho.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Eunice Maria da Silva

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Fogueteiro

identificado

131

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                    MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

Marcolino Moura – Santo Antonio

 

 

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

Conhecido por Nil, ele conta que em Marcolino Moura/ Santo Antonio já havia queima de fogos, só que os fogos aqui utilizados vinham de Gravatá (Caraguatai) pelo grupo de seu pai Milton Muniz. Com isso resolvei vir morar por aqui, há 53 anos atrás para produzir fogos. A pólvora era comprada em livramento e pisava o carvão que era retirado da brauna, enxofre, breu, limaia, que dava o reflexo da espada.

O bambu pegava no mato e nas margens do Rio Ribeirão.

A bomba era feita de carricho (uma planta parecida com um macarrão) que era retirada do Sumidouro.

Quando alguém se interessava por uma espada mais violenta, ele pisava o vidro branco no pilão para colocar na mistura.

Da lagoa retirava o barro branco para fechar a espada.

.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Nilton Muniz de Oliveira

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

DENOMINAÇÃO

Mandalas

identificado

132

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

 VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

Ano Todo

LUGAR

Rio de Contas

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

Há quatro anos atrás Ní das Mandalas iniciou seu trabalho com pinturas de mandalas em pedra e vidro.

Ní, diz que desde criança sonhava com, mantém contato com Celina Fiero Vant- pesquisadora em Mandalas.

Ní atualmente exporta seu trabalho para Itália, Holanda e Alemanha. No Brasil para Goiás, Brasília, Salvador, Mucugê e Campinas. Em Rio de Contas vende mais para turistas.

REGISTROS

Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Valdemir Carlos São José (Ní das Mandalas)

NO

Cf. Anexo 4

                   

 

 

 

DENOMINAÇÃO

Balaio de Taquara

identificado

133

sim

não

TIPO

OFÍCIOS E MODO DE FAZER

CONDIÇÃO ATUAL

VIGENTE / ÍNTEGRO                                        MEMÓRIA                                         RUÍNA

OCORRÊNCIA

ÉPOCA

 

LUGAR

 

 

 

 

 

DESCRIÇÃO

O Srº Agenor, hoje com 62 anos, faz balaios de taquara e cipó desde 12 anos. Conta que sobreviveu e ajudou a criar os irmãos com esse trabalho. Hoje sua produção de balaios não é para o sustento da família, mas como arte que sabe e tem muito gosto em fazer.

O cipó é recolhido nos Gerais de Barra da Estiva e a taquara em Marcolino Moura. Lembra que o cipó par o trabalho tem que ser verde e a taquara seca. Trabalha a taquara com o facão e a faca para fazer as tiras.

Além desse trabalho trabalha na roça e na produção de farinha de mandioca.

REGISTROS

Eduardo Azevedo Correia

NO

Cf. Anexo 2

CONTATOS

Agenor Ribeiro

NO

Cf. Anexo 4