DENOMINAÇÃO |
Artesanato de Palha |
identificado |
145 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Lagoa Grande |
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DESCRIÇÃO |
Maria de Lurdes faz chapéus e esteiras. A palha é retirada um pouco distante de sua casa (uma légua e meia) com o jumento “Rosino”. Quando vai a procura da palha leva “uma farinha molhada” e rapadura. Aprendeu o oficio com sua irmã a 42 anos. Diz só trabalhar com a palha do olho do coqueiro (licuri). Aproveita o coco para fazer paçoca, beiju e cuscuz. Trança a palha com 6 fitas de um lado e 6 do outro. Hoje conta também com a ajuda de seu filho Rogério que sabe fazer a vassoura. |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Maria de Lurdes Ribeiro Marinho |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Vassoura |
identificado |
146 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Piedade/Engenho Velho |
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DESCRIÇÃO |
Com a palha de licuri ela faz a vassoura em sua própria casa e vende em na comunidade (Piedade) e na feira de Marcolino Moura |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Maria de Lourdes Aguiar |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Processamento da Mandioca |
identificado |
147 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO X MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Barra |
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DESCRIÇÃO |
Tradicionalmente Zé Pedro trabalha no processamento da mandioca para fabricação de farinha. Primeiro usou a roda manual e depois veio o rodão puxado a cavalo. A massa era prensada nas prensas de madeira com os pesos para tirar a água eram de pedras e muito perigoso. O forno era de laje com a utilização de lenha para o aquecimento |
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REGISTROS |
Carmo Joaquim da Silva |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
José Pedro da Silva |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Processamento da Mandioca |
identificado |
148 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO X MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Arapiranga |
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DESCRIÇÃO |
Conhecido como Adolfo de Adrião, desde muito jovem trabalhou com os pais na lavoura e ata hoje com 75 anos ainda lida na roça. Além da roça de milho, feijão, arroz lembra da lida com a mandioca. Todo o processo era feito manualmente. ”Descascava a mandioca, ralava na roda de mão,depois passava na prensa – a prensa era um caixote de madeira com pedra para apertar a massa e água que ia escorrendo servia para retirar o polvilho doce ou tapioca. Depois da massa espremida é passada na peneira e levada para o forno . O forno era feito de pedra ou laje cuidava para que o fogo mantivesse aceso ,até a farinha ficar bem tostadinha. Na época a farinha era guardada em sacos de panos .Vendia e deixava para o consumo da casa . Em casa além das farofas usava-se no café da manhã como escaldado- comida feita a base de farinha e leite fervendo com sal e rapadura. |
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REGISTROS |
Alcidnéia Paixão Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Adolfo Ramos da Silva |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Processamento da Mandioca |
identificado |
149 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
Seu Toe lembra que seu pai José de Souza Nunes trabalhava em uma casa de farinha no “Batuquim”, fundo do San Felipo, a mesma pertencia a Tertuliano Barbosa da Silva. Existia outra casa de farinha próxima , a do finado Marcolino Correia. O entrevistado lembra que as pessoas que plantavam roça trabalhavam juntas como uma Cooperativa. Com a construção da Barragem terminaram as casas de farinha do Batuquim- as águas tomaram_ . Com isso o S. Antonio comprou peças e montou a sua primeira casa de farinha onde hoje Benedito de Edite( Bairro Vermelhão), a segunda onde mora Baé de Bibia. Por fim comprou um motor e montou uma casa de farinha mecanizada na Bela Vista – caminho do DNOCS. Hoje produz a farinha da seguinte forma: 1º descasca e raspa a mandioca, e depois rala no motor 2ºBota na prensa, deixa escorrer durante um noite 3º Passa na peneira, cessa e põe no forno. “Sai a farinha crocante e sequinha” Produz também tapioca e puba. |
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REGISTROS |
Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
“ Seu Antõe” |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Processamento da Mandioca |
identificado |
150 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
As Casa de Farinha da sede do município são de famílias que tradicionalmente trabalharam com esta atividade , e ao se transferirem para a sede procuraram manter a tradição ,trabalhando no quintal de suas casas. |
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REGISTROS |
Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Joaquim do Pirulito – Srº Arnaldo de Nizinha- “Benedito Come Água” e Ioiô de Ormínio |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Processamento da Mandioca |
identificado |
151 |
||||||
sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Ano todo |
LUGAR |
Baraúnas – Marcolino Moura |
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DESCRIÇÃO |
O Srº José Augusto já teve uma Casa de Farinha com roda de mão em 1940. Produzia grande quantidade de farinha e levava no lombo do jumento para as feiras, onde vendia para os tropeiros. Em 1959 resolveu fazer um rodão puxado a cavalo para facilitar e agilizar o trabalho. O que produzia guardava uma quantidade para o sustento da família e o resto vendia. Comiam a farinha com feijão e com rapadura. Quando chovia tinham também a abóbora e o maxixe. “O arroz era molho”, quer dizer que era uma comida diferente. |
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REGISTROS |
Eduardo Azevedo Correia |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
José Augusto Pinheiro |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Lavadeira e Engomadeira |
identificado |
152 |
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sim |
não |
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TIPO |
OFÍCIOS E MODO DE FAZER |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO X MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
D. Jandira tinha como ofício lavar e engomar roupas. Utilizava a cachoeira (localizada abaixo da EMBASA) Preparava a goma com tapioca dissolvida na água fria e depois cozida na água fervente. As peças, principalmente toalhas e colchas eram mergulhadas na goma,ou como diz D. Jandira “ensopada na goma “ . Após secagem respingava com água para passar o ferro com espuma 7, um tipo de resina. Lembra que o trabalho na Cachoeira era desenvolvido com muita cantoria. |
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REGISTROS |
Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Jandira Maria da Silva |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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2. TÉCNICOS RESPONSÁVEIS
Pesquisador (es) |
Ana Rita da Costa, Alcidnéia Paixão Novais, Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro, Carmo Joaquim da Silva, Eduardo Azevedo Correia, Ely Pinto Santos, Lucemar da Silva Reis, Luciana Maria de Souza Ramos, Maria Cristina Luz Pinheiro. |
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Supervisor |
Yara Amado |
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Preenchido por |
Ana Rita da Costa |
Data 10/12/2005 |
Responsável pelo inventário |
Ângela Maria Gonçalves e Ana Rita da Costa |