DENOMINAÇÃO |
Reza Brava |
identificado |
4 |
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sim |
não |
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TIPO |
FORMA DE EXPRESSÃO |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
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LUGAR |
Arapiranga |
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DESCRIÇÃO |
Em torno dessas rezas existe um mistério muito grande . O fato é que algumas pessoas sabem as chamadas “rezas bravas”Reza bicheira em gado de longe e os bichos caem ,quando o dono do animal que foi pedir a reza chega no local os bichos estão caindo.. Reza para tirar “as cóleras “ de um sítio e mudar para outro lugar .Reza para pegar em casa de marimbondo sem levar uma picada . Um jovem pediu para aprender e a mulher que sabe a reza diz que tem muita força negativa e ela não ensina mais ninguém. |
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REGISTROS |
Alcidnéia Novais |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Vilson Novais |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Cavalhada |
identificado |
5 |
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sim |
não |
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TIPO |
FORMA DE EXPRESSÃO |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
1920 |
LUGAR |
Rio de Contas/Largo do Rosário |
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DESCRIÇÃO |
A Corrida de Cavalhada era um evento que acontecia no Largo do Rosário. A participação era somente masculina. Os homens montavam em cavalos e em um determinado local do Largo eles montavam um “Castelo” com ramos e por fora um cordão onde penduravam argolas e os cavaleiros dois a dois lançam a lança e aquele que conseguia acertar o alvo entrava no “castelo “ e pegava a princesa . Soltavam foguetes, tiros de espingarda, batiam palmas a princesa montava na garupa do cavaleiro e ias embora. Segundo D. Ana sua irmã e outras pessoas diziam que era um evento bonito. As pessoas dos povoados e distritos se deslocavam para Rio de Contas para participar. D. Ana lembra também que os participantes eram pessoas ricas do município. Era um evento perigoso pelo tipo de armas que utilizavam. Num desses eventos uma senhora foi atingida por um tiro de espingarda na perna. Apesar do perigo as pessoas lembram com carinho da Cavalhada. |
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REGISTROS |
Luciana M Ramos |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Guadismena Natalia dos Santos |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Marujada |
identificado |
5 |
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sim |
não |
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TIPO |
FORMA DE EXPRESSÃO |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Festas Religiosas |
LUGAR |
Rio de Contas / Largo do Rosário |
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DESCRIÇÃO |
A Marujada em Rio de Contas era organizada pelo Srº Pedro Brandão, que contava com a ajuda de seus filhos, Alcebíades e Natanael. . Os ensaios aconteciam na residência de D. Palmira, ao lado da Igreja Matriz. A Marujada era considerada uma dança “granfina”. Os participantes eram em numero aproximado quinze pessoas. Cinco deles se vestiam de cadetes. O srº Fabião e José Eduardo eram um deles. As vestimentas eram de luxo, camisa branca de seda e calça azul. Nas mãos ostentavam as espadas como se fossem para a guerra e os chamavam de “marujos”. Os trajes eram confeccionados pela finada Célia do hotel.
A primeira apresentação era feita na porta da igreja, cantavam e dançavam batendo uma espada na outra,os cantos eram criados no próprio grupo. Uma dos versos era a seguinte: Visitei terra de muita alegria È o forte da marinha e do rosário de Maria Neste momento eles cruzavam as espadas uma na outra e saiam nas ruas da cidade, Largo do Rosário. As apresentações se estendiam por alguns povoados e distritos a exemplo de Casa de Telha e outros. D. Zulmira comenta que a exemplo da Marujada muitas coisas boas, alegres e participativas nunca mais voltaram a acontecer no município.
O Srº Otílio foi um dos participantes da Marujada.E lembra que os instrumentos utilizados eram: violão, viola, cavaquinhos e gaitas. E também da participação de duas criancinhas que ele ainda lembra dos versos que catavam: Não me deixo de lembrar Da saudade do meu amor, do meu amor Ô Guarda Marinha sofra suas dores... |
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REGISTROS |
Luciana Maria de Souza Ramos Carlos Landulfo de Souza Pau-Ferro |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Zulmira Maria de Queiroz Otílio Duvale Souza |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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DENOMINAÇÃO |
Baile Pastoril |
identificado |
6 |
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sim |
não |
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TIPO |
FORMA DE EXPRESSÃO |
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CONDIÇÃO ATUAL |
VIGENTE / ÍNTEGRO MEMÓRIA RUÍNA |
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OCORRÊNCIA |
ÉPOCA |
Mês de dezembro |
LUGAR |
Rio de Contas |
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DESCRIÇÃO |
D. Zulmira conheceu e até participou do Baile Pastoril. O baile era organizado pelo Srº Plínio, ele formava um grupo de moças e rapazes que se vestiam cada uma com algo que representasse a natureza como: o sol, a terra, a lua, a aurora, a estrela. Os ensaios eram em uma casa na rua conhecida como Beco da Lama, de propriedade do SrºJosé Juvêncio. O Grupo realizava os ensaios por vários dias no mês de dezembro até chegar a Noite de Natal, e na véspera dançavam e cantavam nas casa onde tinha presépio. A apresentação acontecia da seguinte maneira: Quatro moças vestidas de cor de rosa, com um cesto de flores para jogar na terra (A terra era a D. Zulmira), saiam cantando e nas mãos levavam as castanholas que batiam ao som da musica cantada e recitavam a poesia: Lindas flores já vinhemos Para a terra matizar Trazendo reais coroas Para sua gente ornar Em seguida a lua, a estrela e a aurora falavam com a terra: Se ainda resiste Vai a nossa raiva Sofrer suspendei Ofânia calai-nos Todos e ouve-me Que agora só falo eu Vamos pronto sem mais Demorar ver o filho de Maria. |
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REGISTROS |
Luciana Maria de Souza Ramos |
NO |
Cf. Anexo 2 |
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CONTATOS |
Zulmira Maria de Queiroz, e registro de D. Evelina Trindade no Arquivo Municipal |
NO |
Cf. Anexo 4 |
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